Ajudamos a Pintar Portugal Desde 2005
Marcas

Tintas do Mundo – Cin

A CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A. é uma empresa portuguesa, sediada na Maia, cuja principal atividade consta no fabrico e comércio de tintas e vernizes. A CIN foi criada em 1917 e é l...

tintas do mundo cin
15

A CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A. é uma empresa portuguesa, sediada na Maia, cuja principal atividade consta no fabrico e comércio de tintas e vernizes.
A CIN foi criada em 1917 e é líder ibérica do sector desde 1995, e líder em Portugal desde 1992 e Atua em três áreas de negócio – Decorativos, Protective Coatings e Indústria. A empresa esteve cotada na Euronext Lisboa até 2007

Com uma história de mais de 95 anos na indústria das tintas e vernizes, a CIN ocupa o TOP 40 no ranking mundial de produtores de tintas e vernizes, no ano de 2020.

O seu portfolio de produtos corresponde a três diferentes segmentos, com gamas que abrangem as necessidades do mercado. Em 2016, a marca possuía 118 lojas próprias e 10 unidades fabris em Portugal, Espanha, França, Angola e Moçambique.

A CIN exporta para vários mercados da Europa, América Latina, África e Ásia, empregando mais de 1000 colaboradores em todo o Mundo. Em 2015 o seu volume anual de negócios rondou os 220 milhões de Euros.

CIN – HISTÓRIA

1917: O início

A primeira fábrica de tintas e vernizes associada à marca CIN data de 1917, integrada num conjunto de três unidades fabris que compunham a Companhia Industrial do Norte, SARL, e que produziam, entre outros produtos, óleos, sabões, velas, tintas e vernizes.
 
Em 1926 foi constituída uma nova sociedade, com a designação de Corporação Industrial do Norte, Lda.
A sociedade, constituída com o capital social de 7.000$00 hoje (35,00€), dividido em montantes iguais pelos sete sócios iniciais, entre os quais já figurava o Sr. Manuel Pinto Lopes, que viria a constituir-se como primeiro líder da empresa, concentrou a sua atividade na “indústria de tintas e vernizes”, com sede e instalações fabris na Rua de Bento Júnior (junto à Praça do Marquês de Pombal), na cidade do Porto.
 
Nesta altura as segmentações de mercado eram inexistentes e só começariam a aparecer com o fim da 2ª Guerra Mundial e com o aparecimento das multinacionais do sector.
 
De referir que, tal como a maioria das indústrias desse tempo, dada a falta de indústrias fabricantes de componentes e do sector químico secundário e terciário, a empresa era quase totalmente auto-suficiente na sua operação, comprando matérias-primas de base e fabricando as suas próprias resinas, embalagens e pigmentos, produtos que, principalmente a partir dos anos 60, passaram a ser fornecidos por empresas especializadas.

1950: Eng. António Serrenho, uma nova visão

A entrada do Eng. António Serrenho na empresa deu-se em 1950, onde foi fazer o então obrigatório estágio de fim de curso, tendo no final optado por aceitar o convite que lhe fizeram para assumir a chefia do centro de investigação, no já então criado Laboratório (que é hoje o departamento de Investigação e Desenvolvimento). O então Diretor Técnico da CIN, gradualmente introduzia, com sucesso, a sua visão do mundo e a sua prática de gestão.
 
O reconhecimento oficial do seu valor e também a forma encontrada para o motivar e, provavelmente, para garantir o seu empenho e participação ativa nas decisões relativas ao rumo e percurso a trilhar pela empresa, foi a de lhe propor a compra duma quota da sociedade, o que aquele, naturalmente, aceitou. Corria então o ano de 1955. No fim dos anos 50, a CIN assume a liderança, se não em volume de vendas, pelo menos em inovação e reputação no segmento de mercado industrial, até então dominado pelas multinacionais Valentine (França) e Robbialac (Grupo Berger UK).
 
Os testemunhos dos colaboradores mais antigos, que atualmente são gestores de 1ª linha, relevam na personalidade do Eng. António Serrenho a convicção contagiante, a integridade, a seriedade e a “gestão charmosa” das relações com clientes e fornecedores, o seu calor humano, a sua persuasão e o ser um homem de resolução de problemas. A perspetiva de gestão a longo-prazo e de assegurar a continuidade da empresa é sintetizada na expressão de que “os lucros eram para reinvestir”.
historia cin

1963 -1966: Expansão Fabril

Em 1963, o crescimento da empresa traduzia-se num efetivo de 50 trabalhadores e numa faturação anual de 6.000 contos. Notava-se a necessidade de expansão da área instalada, verificando-se, contudo, incompatibilidade em virtude do tecido urbano em que a unidade fabril se inseria. Foi então tomada a decisão de implantar uma nova fábrica, capaz de responder ao progresso da empresa numa perspetiva de futuro. Foi nesta época uma decisão arrojada instalar uma fábrica de raiz num terreno de 50.000 m2, a qual, provavelmente, só foi tomada pela influência do Eng. António Serrenho, apoiado pelo Sr. Pinto Lopes, pois seria quase certo que os outros sócios preferissem não correr o risco desse investimento.
 
A nova unidade foi inaugurada em 1966, sita na Estrada Nacional 13 (km 6), na cidade da Maia, e surgiu como a maior e mais moderna fábrica de tintas em Portugal. Atualmente, e fiel aos contornos da sua origem, este complexo industrial continua a ser a sede da empresa, incluindo ainda a primeira das várias unidades fabris que opera, os seus laboratórios de Investigação e Desenvolvimento e os vários serviços comerciais, marketing, administrativos e financeiros. Nesta altura, e neste tipo de sociedades, era normal os sócios serem ativos (sócios-gerentes) e nos pactos sociais ser prevista a compra ou amortização da sua quota em caso da sua saída da participação ativa na vida da sociedade.
 
O Eng. António Serrenho foi reforçando a sua posição na empresa, por sucessivas aquisições de quotas que, por motivos vários, passavam a estar disponíveis para compra. Concomitantemente, ia acrescendo uma maior especialização de funções no interior da organização: a assistência técnica para lidar com as reclamações, a manutenção na linha de produção, a reestruturação do Departamento Comercial atribuindo áreas geográficas aos vendedores e contratando colaboradores, por vezes oferecendo quota, como é o caso do Eng. Veloso, que viria a assumir a Direção Técnica, com formação adequada para essas mesmas funções.

1976: Potencial de Modernidade

É possível estabelecer uma ligação entre a entrada do Eng. João Serrenho e a crescente proliferação de relações de natureza diversa ( parceria, licenciamento, associativismo) com congéneres estrangeiras, com as quais a CIN sempre manteve uma postura de potencial ou efetiva paridade. Esta crescente aproximação a mercados industriais económica e tecnologicamente mais desenvolvidos que o mercado doméstico, combinada com esta atitude vencedora, terá sido crucial para a expansão da empresa. O mérito do Eng. António Serrenho continua a ser grande nesta fase, pois ainda que não sendo o motor desta crescente viragem para mercados mais evoluídos, apadrinhou a mesma, não travando o curso da evolução, partilhando do entusiasmo e reconhecendo o valor das oportunidades criadas, dando o necessário apoio às ações que alicerçavam esta visão.
parcerias cin

1983: Parcerias Internacionais

No seguimento da sua política de inovação e de aproximação às práticas correntes de outros mercados que não o doméstico, em 1983, funda com outras empresas congéneres estrangeiras uma associação internacional, a Nova Paint Club, com o objetivo de trocar know-how entre os seus membros (inicialmente a nível técnico, principalmente na área de produtos para a indústria, e hoje também para a Construção Civil, e também a nível de marketing, práticas de gestão e compras de matérias-primas). Esta associação existe atualmente, continuando a CIN a fazer parte da mesma. No ano de 1990, a CIN passa também a integrar o Coatings Research Group, com sede em Cleveland, USA, grupo que tem por objetivo a avaliação de novas matérias-primas, produtos e tecnologias no segmento das tintas para a Construção Civil.

1989: Crescimento Orgânico

Em 1989, a CIN reforça o seu processo de crescimento orgânico iniciando, em paralelo, um processo de crescimento externo com vista à conquista da liderança do mercado nacional de tintas que, até 1992, estava nas mãos da Robbialac, S.A.,(participada da multinacional Berger (UK), tendo sido posteriormente vendida à Williams Holdings (UK)) A primeira aquisição concretizou-se em 1989, com a tomada da totalidade do capital social da concorrente Fábrica de Tintas Lacose, Lda., com sede na cidade do Porto. Em 1990, adquiriu a Sotinco – Sociedade de Tintas de Construção Tinco, S.A., empresa semi-estatal pertencente ao Grupo Quimigal, com sede no Barreiro.

1990: Revolução na Cor – COLORMIX

Nos anos de 1990 e 1991, salienta-se a implementação do sistema COLORMIX, um novo conceito de comercialização de tintas decorativas. Este sistema informatizado de afinação automática de cerca de 5000 cores proporcionou uma exponencial melhoria do serviço ao cliente e ganhos de produtividade, revolucionando então o mercado, catapultando-se para a liderança do sector, primeiro nacional e depois ibérico, e consolidando uma imagem de marca de inovação, dinamismo e perícia de cor.
 
Em 1992 já estavam instalados cerca de 190 destes equipamentos nas diversas delegações e revendedores da CIN e 60 nas delegações e clientes LACOSE e SOTINCO, sendo que, em 2001, o número de máquinas instaladas ascendia a 500. Posteriormente, foi lançado o sistema Colormix 3G que representa a nova geração do sistema de afinação de cores, resultado de uma tecnologia inovadora desenvolvida em exclusivo para o Grupo CIN, depois de 3 anos de investigação.
 
Este sistema foi implementado, em 2003, na rede de lojas e na rede de revendedores da Cin.
valentine cin

1994: CIN Entra no Mercado Espanhol

No fim de 1994, a estratégia de internacionalização adquire uma nova dimensão com a aquisição de 47,36% do capital da Barnices Valentine (BV), empresa sediada em Barcelona e direccionada para o segmento de tintas decorativas. Esta foi a primeira aquisição da CIN em Espanha, cuja entrada neste mercado se verificou, em 1988, com a abertura de uma delegação comercial em Pontevedra, a Pinturas CIN Galicia (redenominada em 1998 de Ibercoat, empresa gestora da rede de decocenters). Este movimento deu ao grupo a liderança do mercado ibérico, tendo a partir de 1995 reforçado continuamente este posicionamento.
 
Em 1996, a CIN comprou a CROS Pinturas e a Pinturas Lobo, o que lhe permitiu alargar a sua intervenção no segmento de anticorrosão. Por outro lado, reforça a sua participação na BV para (59,53%), tendo atingindo o controle total desta em 1999.
 
Em 1997, é de assinalar a aquisição da Faura Castellet, S.A., e a formação de uma joint-venture com o grupo DISA o que lhe permitiu deter uma participação de 50% no capital social da empresa DISA Pinturas, S.A.. Em 2001, no âmbito do acordo de joint-venture a CIN passa a controlar integralmente o capital social daquela sociedade . Como consequência, a sua denominação social foi alterada para Pinturas CIN Canarias S.A..
 
Em Portugal, em 1995, depois de completadas as reestruturações das empresas adquiridas – Lacose e Sotinco – e de consolidada a integração das várias delegações comerciais na Tintas CIN (Associadas), Lda., a empresa procedeu à fusão, por incorporação, da globalidade do património destas sociedades na CIN, S.A.

2000-2010: Aquisições e Reforços

A CIN prosseguiu a sua estratégia publicamente declarada de considerar crescimentos externos sempre que se lhe apresentem boas oportunidades de negócio que constituam um reforço das vantagens competitivas do Grupo, ao adquirir em Maio de 2000 a NITIN – Nova Indústria de Tintas, S.A..
 
2001 – Aquisição de 100% da DISA Pinturas, SA. Alteração da designação social de DISA Pinturas, S.A., para Pinturas CIN Canárias, SA.
 
2002 – No âmbito do projecto estratégico de estar presente nos locais onde os fatores de sucesso para o negócio estejam a desenvolver-se, a CIN, através da sua associada CIN International BV adquire, em 2002, uma participação de 33,6% na sociedade francesa Artilin, S.A., sendo esta, atualmente, de 100%. O negócio desenvolvido pela empresa centra-se em revestimentos funcionais (tintas anti-insetos, anti-ácaros e anti-fungos), possibilitando, assim, à CIN, dispor de um instrumento adicional de intervenção num mercado nicho que, dadas as suas características, se perspetiva que tenha taxas de crescimento significativas no futuro.
 
2003 – Alargamento da participação do capital da Artilin, S.A. para 42,6%.
 
2005, a CIN compra a empresa Ibercoat, fabricante de tintas em pó; em 2006 adquire a Proitesa, fabricante de tintas de Tenerife; em 2007 reforça a sua participação na empresa italiana de tintas Boreo Bartolomeo e, nesse mesmo ano, compra a Divisão de Acabamentos Industriais da Robbialac.
 
2007 – Aquisições da divisão de acabamentos industriais da Robbialac e da Martolar S.A. Detenção de 100% da Artilin. Aquisição de 100% da empresa francesa Celliose, S.A. Aquisição de 100% da empresa Industrias de La Pintura.
 
2010 – Inauguração do Novo Centro de Investigação & Desenvolvimento da CIN, na Maia.
 
2012 – Aumento da capacidade industrial da Megadur, fábrica de tintas em pó para o sector Industrial, na Maia.
 
2013 – Implementação da CIN Coatings México, com o objetivo de intervir na venda e prestação de serviços na área da anti-Corrosão.
 
Hoje a Cin está também presente em Angola e Moçambique.
 
A CIN ocupa o 37º lugar do Coating World 2010, ranking mundial das 50 maiores empresas produtoras de tintas, o que representa uma subida de quatro posições face à edição anterior.
 
CIN que é a única empresa portuguesa presente no ranking deve esta subida à faturação de 217 milhões de euros que alcançou em 2009.
 
Com mais de 1000 empregados e sete unidades fabris em Portugal, Espanha, França, Angola e Moçambique, a CIN distribui os seus produtos na Península Ibérica através duma rede de lojas próprias, franchisados, concessionados e revendedores autorizados.

Empresas do Grupo CIN
País Empresa
Portugal
  • CIN
  • CIN Industrial Coatings
  • Sotinco
  • Nitin
  • Navis Marine Paints
Espanha
  • CIN Valentine
  • Soritec Pinturas
  • CIN Canárias
  • Proitesa
  • Palmcolor
França
  • Artilin
  • CIN Celliose
  • CIN Monopol
Itália
  • Boero Bartolomeo
Angola
  • CIN Angola
Moçambique
  • CIN Moçambique

Produtos Cin

Catálogos de Cores/Produtos Cin

Lojas e Contactos Cin

Este artigo foi importante para si?

Leia Também

 1 Mensagem

  1. tony
    tony
    29 Outubro, 2016 às 13:17

    è verdade que temos tintas marcadas como portuguesas mas esta CIN e Barbot sim senhora começaram do zero em Portugal ate agora,sou pintor a 15 anos e qualidade a Cin è topo!

    Responder

A Sua Mensagem

O seu endereço de email não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados com um *

ADVERTISEMENT