Devido à crise registada no sector da indústria e da construção, o mercado das tintas em Portugal recuou pelo terceiro ano consecutivo.
O mercado das tintas fechou o ano de 2013 com menos 6% de vendas face a 2012, cifrando-se o seu resultado em cerca de 320 milhões de euros. Este resultado negativo obtido em 2013 já vinha a ser uma tendência deste sector desde 2008, tendo apenas no ano de 2010 invertido essa tendência com um crescimento de 5,5%.
Para 2014 as notícias não são melhores e espera-se que se mantenha a tendência decrescente, prevendo-se uma quebra nas vendas entre 1% a 2%, segundo as previsões publicadas no estudo da “Informa D&B”.
No ano de 2012, o valor do mercado português de tinta e vernizes registou uma descida acima de 12%, tendo sido o ano com pior registo, em percentagem de queda nas vendas, das últimas décadas.
O valor das vendas em Portugal no ano de 2012, situou-se nos 335 milhões de euros, correspondendo a um volume de negócios de 140 mil toneladas.
A maior descida correspondeu às vendas de tinta para a construção, decoração profissional e bricolage, que caíram mais de 20%, já as vendas para a indústria desceram quase 5%.
Segundo a “Informa D&B”, este contexto de abrandamento das vendas deve-se à redução do número de fogos concluídos e ao comportamento desfavorável da construção não residencial.
Quanto ao número de empresas fabricantes de tintas, vernizes, colas e outros produtos similares em Portugal, este também tem vindo a descer, sendo que em Dezembro de 2011 existiam 131 empresas.
A região Norte continua a concentrar o maior número das empresas deste sector, com uma quota sobre o total superior aos 40%, seguida das zonas Centro e Lisboa com 33% e 25%, respectivamente.
Veja a tabela geral da Evolução do Mercado das Tintas em Portugal
Sector das tintas voltou a recuar em 2013

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