Grafites – Proteger ou Remover das Paredes
Os grafites invadiram as nossas cidades! Existem alguns trabalhos feitos com grafites que são bonitos, diria até, são “obras de arte”, no entanto, e...

Os grafites invadiram as nossas cidades! Existem alguns trabalhos feitos com grafites que são bonitos, diria até, são “obras de arte”, no entanto, existem outros, as chamadas assinaturas, que estão por todo o lado, nas paredes dos prédios, monumentos, estátuas, muros, pilares, etc., não passam de poluição visual, autentico vandalismo.
Um Pouco de História
O grafite abaixo é do século II, que pode ser visto no monte Palatino, um museu ao ar livre situado numa das sete colinas de Roma, é um exemplo que explica porque o termo é usado desde o Império Romano para designar uma marca ou inscrição feita num muro.
Embora inscrições rupestres sejam as primeiras manifestações artísticas de que há registo histórico, o seu ressurgimento em tempos mais modernos deu-se em Maio de 1968 com o movimento artístico. Infelizmente hoje em dia a maioria dos grafites não passam de puro vandalismo. É o caso das chamadas assinaturas, que se podem encontrar por toda a parte.
há cidades que nos deixam chocados com a dimensão deste fenómeno, é o caso de Colónia e Berlim na Alemanha em que praticamente não há uma superfície livre de rabiscos e inscrições. Não nos surpreende que por lá se gastem anualmente mais de 500 milhões de euros para os remover.
Já em Portugal o cenário também não é lá grande coisa, desde eléctricos a comboios, monumentos e estátuas e locais de lazer, tudo está invadido por esta autentica praga.
Esta autentica praga levou ao desenvolvimento de tintas resistentes a produtos químicos que permitam a remoção dos grafites sem ser necessário pintar de novo as superfícies vandalizadas, nomeadamente tintas aquosas à base de poliuretano que podem ser utilizadas em inúmeras aplicações domésticas. Em aplicações industriais, utilizam-se tintas dispersas em solventes orgânicos (cuja secagem implica a libertação de poluentes no ar).
TINTAS À PROVA DE GRAFFITI
A Bayer desenvolveu um produto aquoso com elevada resistência química (e anti-grafite), uma dispersão de poliacrilato a que chamou Bayhydrol®, a ser usado em revestimentos de comboios, carros e aviões, entre outros. De acordo com Robert Reyer da Bayer MaterialScience «Revestimentos com Bayhydrol® A XP 2695 são muito melhores no que respeita a resistência química que qualquer outro sistema aquoso. Apresentam até melhor desempenho em alguns testes que revestimentos formulados com solventes orgânicos».
O produto da Bayer, para além de uma «resistência química extraordinária» apresenta uma elevada resistência mecânica, nomeadamente a riscos, pelo que para além de aplicações sortidas industriais e em veículos comerciais, a Bayer considera o material adequado para revestir mobiliário de cozinha. Esperemos que este novo produto torne mais fácil (e menos oneroso) andar em transportes públicos sem o aspecto no eléctrico abaixo reproduzido.
Exemplo de Produtos Anti-Graffiti | ||||||
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Embalagem | Marca | Produto | Rendimento | Cores | Base | Link |
![]() |
Barbot | Protector Antigraffiti | 8 a 12 m2/Lt. | Incolor | Aquosa | ver mais |
Reduz a aderência de grafites e impede a penetração no substrato, facilitando a remoção. | ||||||
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Barbot | Removedor de Graffiti | 8 a 12 m2/Lt. | Transparente verde | Solvente | ver mais |
Gel decapante, para remoção dos grafites em vários tipos de suportes. |
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